quarta-feira, 22 de maio de 2013


 “ ...A cada um desses pequenos apocalipses temos a chance de recomeçar. 
Partidos, aos pedaços, às vezes colados como um Frankenstein de filme B. Enquanto o meteoro não chega há sempre um possível que podemos inventar. 
Se os anúncios de fim do mundo servem para alguma coisa, além de fazer piadas e encher os bolsos de alguns espertos, é para nos lembrar de que o mundo acaba mesmo
Não em apoteose coletiva, com dia e hora determinados, 
mas na tragédia individual, 
sem alarde e sem aviso prévio, 
que desde sempre está marcada na vida de cada um de nós.”

Malditos Maias!“, Eliane Brum

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