sexta-feira, 26 de novembro de 2010

...E não quer sangrar ninguém, apesar de já ter sido ferida pelas mesmas pessoas que ela quer bem. Porque nela só cabe o que é branco e leve. Que nem borboleta em campo de algodão. Depois, quando as coisas pesam demais e o coração tá quase virando pedra, ela voa com asas de marfim lá pras bandas do arco-íris, que é pra ganhar energia da terra. Fica sumida uns tempos, até voltar colorida. Todainteira. Porque ela tem coragem pra levar a vida na raça. Mais uma vez. E outra e outra e sempre...

Cris Carvalho

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